quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Combate à tuberculose é referência nacional

Referência nacional no combate e tratamento da tuberculose pulmonar desde 2007, segundo o Ministério da Saúde, o município de Itaboraí prioriza as ações na área. O Programa de Controle da Tuberculose e Núcleo de Educação em Saúde, realizou, na tarde desta terça-feira (31/08), reunião com entidades religiosas, educadores, profissionais de saúde e líderes comunitários. O objetivo da Secretaria Municipal de Saúde foi apresentar propostas para ampliar ainda mais o atendimento aos pacientes e investir em melhores estratégias e formas de prevenção contra a doença.


De acordo com o levantamento feito pelo programa, o índice de abandono de tratamento no município foi reduzido de 30% para 5% e aumentado o de cura de 60% para 88% nos últimos cinco anos. Por conta destes bons números, em maio passado, o Ministério da Saúde concedeu novos certificados para Itaboraí, entregues durante o I Encontro de Sensibilização e Mobilização Social para Controle da Tuberculose, com Ênfase em Mudanças de Atitudes e Práticas.


Outro dado a ser destacado é que no estado do Rio só Itaboraí e Itaguaí conseguiram implantar o Tratamento Diretamente Observado de Curta Duração, indicado pela Organização Mundial de Saúde, em 100% de seus pacientes. Nesta estratégia, um agente de saúde visita a residência do paciente e fornece uma dose do medicamento, que deve ser tomada imediatamente na presença do profissional de saúde.


“O apoio da família é muito importante para o sucesso do tratamento. O paciente não pode se sentir rejeitado porque seu estado de saúde só piora. Porém, há ainda muito preconceito sobre a doença, até entre os próprios pacientes, e uma grande resistência ao medicamento. Para mudar este pensamento só com muito trabalho e informação”, esclarece a coordenadora do programa municipal de controle da tuberculose, médica Denise Freitas da Silva.



Sintomas – A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo de Kock, que afeta os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos. Os sintomas mais frequentes são tosse persistente (seca no início, mas depois com secreção, pus ou sangue), cansaço excessivo, febre baixa e emagrecimento acentuado. No caso de tosse contínua por mais de três semanas, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima de casa para fazer um exame de escarro, também estendido aos familiares que residem com a pessoa infectada.


Mais informações podem ser obtidas no telefone 3639-2036.