Caso de Leandro Almeida Coelho, de 27 anos, que não tinha capacitação em nenhuma área. Ele se matriculou no curso de carpintaria e, hoje, reconhece que foi a melhor escolha. Somente após apresentar o certificado de conclusão do curso, conseguiu um emprego na área. “A empresa considerou muito pouco o tempo que eu tinha registrado na carteira de trabalho como experiência. Voltei em casa e peguei meu certificado do curso, mostrei e fui contratado. Sem ele, não teria conseguido o emprego”, diz Leandro.
De acordo com levantamento realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), na área de construção civil, em que o Complexo Petroquímico do Estado Rio de Janeiro (Comperj) mais precisará, foram formados 3 mil alunos nos 13 municípios do Conleste, sendo 77% deles contratados. Caso de Rodrigo Soares, de 29 anos, após ter concluído o curso de carpintaria oferecido pela Secretaria Municipal de Habitação, Trabalho e Renda. “Consegui emprego na Petrobras e fui trabalhar em Macaé. Quando o serviço acabou, voltei para Itaboraí e fui admitido para trabalhar nas obras do Complexo Petroquímico”, conta.
A Secretaria de Habitação, Trabalho e Renda vem buscando com o Governo Federal novas parcerias. “Precisamos conscientizar os moradores do município da importância de se especializar em alguma área. O Complexo Petroquímico está chegando, junto com ele os empregos e a nossa população é que deve ocupar essas vagas”, afirma Saíde.
O atendimento na secretaria é realizado de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, na Rua Doutor Fidélis Alves, 45, Centro. Mais informações pelo telefone 3639-2051.