Com o objeto de utilizar o exemplo brasileiro em seu país, uma comitiva do Paraguai veio conhecer, nessa manhã, o funcionamento do Programa de Saúde da Família (PSF), do Combate a Tuberculose e do Centro de Atendimento Psicosocial (CAPS) de Itaboraí. A apresentação dos projetos ocorreu no Salão Nobre da prefeitura e contou também com a presença de diretores e coordenadores da Secretaria Municipal de Saúde e residentes de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro.
Itaboraí foi escolhida pela boa implementação e funcionamento desses programas no município. Há dois meses a ONU reconheceu o programa de Combate a Tuberculose de Itaboraí como modelo nacional. De acordo com dados da Secretaria de Saúde, o programa levou à redução do índice de abandono do tratamento de 30% para 4% e ao aumento do índice de cura de 62% para 88%, nos últimos cinco anos.
Uma das palestras apresentada foi da Dr. Lísia M. R Freitas, coordenadora do Programa de Combate a Tuberculose do Estado do Rio de Janeiro. Ela mostrou a porcentagem da doença no Estado e como o programa funciona:
“ A tuberculose ainda é uma doença cheia de preconceitos. Há pessoas também que acham que ela não existe mais. Trabalhamos combatendo o preconceito e intensificando os cuidados na população de baixa renda e HIV positivos, onde a doença ainda se prolifera de maneira mais rápida. Mas num contexto geral, temos conseguidos ótimos números de cura com nosso trabalho.” Disse a coordenadora.
Durante o dia de hoje, uma equipe da Saúde de Itaboraí acompanhou a comitiva a uma visita ao um PSF do município e uma visita ao CAPS. A equipe passou toda a tarde observando o trabalho realizado e recolhendo exemplos para o seu país.