quinta-feira, 23 de julho de 2009

Itaboraí dá o primeiro passo para revitalização do Centro Histórico

















O Ministério do Meio Ambiente enviou representantes ao município para conhecer o projeto de valorização da arquitetura histórica de Itaboraí.

Tudo começou, quando o Subsecretário de Cultura, Sergio Espírito Santo, não mediu esforços na hora de buscar apoio para o projeto de revitalização do Centro Histórico de Itaboraí. Na semana passada, Sergio embarcou para Brasília, onde se encontrou com o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Na ocasião, o subsecretário apresentou os projetos de reforma e valorização dos patrimônios da cidade, entre eles, a reforma da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, imóvel do século XIX, que nesse ano comemora seu bicentenário. Hoje é conhecida por abrigar em seus salões exposições de artistas plásticos renomados.

“Levei fotografias e documentos ao Ministro para mostrá-lo o tamanho do potencial que nossa cidade tem. A beleza de suas casas coloniais, a história e seus personagens, somado a arte e as belezas naturais, faz de Itaboraí uma bela cidade e precisamos preservar sua memória”, disse Subsecretário, adiantando que pretende transformar o local em uma grande atração turística com festivais de artesanato e gastronomia.

O Assessor de Comunicação e Cultura do Ministério do Meio Ambiente, Claudio Sales, acompanhado de um arquiteto, esteve no local, verificou as condições que se encontra a Casa de Cultura e suas reais necessidades. Claudio teve também a oportunidade de conhecer a Praça Marechal Floriano Peixoto e confirmou o interesse do Ministério em impulsionar a idéia.

“Viemos conhecer o local, verificar o estado e os procedimentos que precisam ser tomados para que o apoio possa ser firmado. O projeto de reforma da Casa de Cultura é necessária e bem interessante. Em vistoria, pude perceber o valor que possui esse centro e vamos traçar medidas para que possamos também apoiar na valorização de outros patrimônios, como essa praça que é o principal espaço de convívio social da cidade”, disse Claudio, já projetando ideias de iluminação para o espaço que passou pela última restauração em 1952, além da possibilidade de ampliar a reforma até a Travessa Espírito Santo, pavimentada no século XX, sendo a mais antiga de Itaboraí.