O Secretário de Saúde de Itaboraí, Dr. André Alonso, esteve no Hospital Municipal de Pedreira , em São Paulo, que servirá de modelo para a implantação da nova gestão do Hospital Municipal Desembargador Leal Jr. (HMDLJ). No fim de dezembro a Câmara de Vereadores de Itaboraí aprovou o projeto no qual o hospital será administrado por uma Organização Social de Saúde (OSS). Porém, isto não significa que a unidade será privatizada, pelo contrário, o serviço oferecido continuará sendo de responsabilidade do município, totalmente gratuito e vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Secretário, este modelo é mais flexível e tem maior eficiência gerencial, fazendo com que a população tenha um atendimento muito melhor do que aquele que está sendo oferecido hoje.
“As OSS não determinam nada, apenas cumprem o planejamento feito pela prefeitura. Trabalham em cima de metas pré estabelecidas e precisam mostrar resultados. O planejamento e tudo mais que desejamos constará no edital de chamamento público e no contrato feito com a organização. Cabe a nós, Prefeitura e Secretaria de Saúde fiscalizar se as metas estão sendo cumpridas”, afirmou.
Estudos realizados em São Paulo mostram que os hospitais gerenciados pelo modelo de OSS são mais eficientes que aqueles administrados de forma tradicional por administração direta, fazendo com que a população seja mais bem atendida. Em São Paulo, 21 hospitais, três ambulatórios, duas farmácias e três laboratórios de análises clínicas funcionam por este meio de gestão, entre eles o Hospital Geral de Pedreira, que é referência nacional na qualidade e eficiência de atendimento. Em Pedreira, prontuários, exames e histórico dos pacientes podem ser acessados on line e vistos em qualquer computador do hospital otimizando o tempo de atendimento e diminuindo os gastos com materiais como: papel, filmes e películas. O controle de medicamentos também é feito em tempo real de forma que não faltam medicamentos no estoque da unidade. No pronto-socorro cerca de 800 pessoas são atendidas por dia, mas apesar do alto número de atendimentos, não há superlotação. De acordo com o Diretor Técnico do Hospital, Dr. Ésio Vicente Juliano, a humanização é o segredo na excelência do atendimento.
“A prioridade tem que ser o paciente. Dar acesso e acolhimento. Nós cuidamos de vidas e a humanização é o caminho para a excelência em atendimento. A OSS chega onde a administração não consegue chegar. O custo é menor, há contrato de metas. Sem atingir as metas a organização perde recursos. Como se quer ganhar, o atendimento é otimizado”, garantiu.
Pelo modelo de Organização Social de Saúde a compra de insumos e a contratação de pessoas podem ser feitas diretamente, a gestão é desburocratizada. Em Itaboraí, o modo a contratação de profissionais será feita por um modelo misto (CLT e Contrato Pessoa Jurídica). Os servidores concursados não perdem o vínculo com a instituição e continuarão a trabalhar no hospital. Todo material, bem ou maquinário comprado pela OSS pertence ao patrimônio público.
Um estudo realizado em parceria pelo Banco Mundial, o Ministério da Saúde e por pesquisadores da Fiocruz, em 2003, comparou 12 hospitais administrados por OSS e 10 hospitais da administração direta de São Paulo. Por este estudo os índices de mortalidade e o gasto por leito foram menores nos hospitais geridos pela Organização Social de Saúde.
INDICADOR
OSS (%)
ADM.DIRETA (%)
Taxa de Mortalidade Geral
3.3
5,3
Taxa de Giro de Leito
5,2
3,3
Tempo Médio de Permanência por leito
4,2
5,4
Gasto por leito até a alta do paciente
R$2.900,00
R$4.300,00
“As OSS não determinam nada, apenas cumprem o planejamento feito pela prefeitura. Trabalham em cima de metas pré estabelecidas e precisam mostrar resultados. O planejamento e tudo mais que desejamos constará no edital de chamamento público e no contrato feito com a organização. Cabe a nós, Prefeitura e Secretaria de Saúde fiscalizar se as metas estão sendo cumpridas”, afirmou.
Estudos realizados em São Paulo mostram que os hospitais gerenciados pelo modelo de OSS são mais eficientes que aqueles administrados de forma tradicional por administração direta, fazendo com que a população seja mais bem atendida. Em São Paulo, 21 hospitais, três ambulatórios, duas farmácias e três laboratórios de análises clínicas funcionam por este meio de gestão, entre eles o Hospital Geral de Pedreira, que é referência nacional na qualidade e eficiência de atendimento. Em Pedreira, prontuários, exames e histórico dos pacientes podem ser acessados on line e vistos em qualquer computador do hospital otimizando o tempo de atendimento e diminuindo os gastos com materiais como: papel, filmes e películas. O controle de medicamentos também é feito em tempo real de forma que não faltam medicamentos no estoque da unidade. No pronto-socorro cerca de 800 pessoas são atendidas por dia, mas apesar do alto número de atendimentos, não há superlotação. De acordo com o Diretor Técnico do Hospital, Dr. Ésio Vicente Juliano, a humanização é o segredo na excelência do atendimento.
“A prioridade tem que ser o paciente. Dar acesso e acolhimento. Nós cuidamos de vidas e a humanização é o caminho para a excelência em atendimento. A OSS chega onde a administração não consegue chegar. O custo é menor, há contrato de metas. Sem atingir as metas a organização perde recursos. Como se quer ganhar, o atendimento é otimizado”, garantiu.
Pelo modelo de Organização Social de Saúde a compra de insumos e a contratação de pessoas podem ser feitas diretamente, a gestão é desburocratizada. Em Itaboraí, o modo a contratação de profissionais será feita por um modelo misto (CLT e Contrato Pessoa Jurídica). Os servidores concursados não perdem o vínculo com a instituição e continuarão a trabalhar no hospital. Todo material, bem ou maquinário comprado pela OSS pertence ao patrimônio público.
Um estudo realizado em parceria pelo Banco Mundial, o Ministério da Saúde e por pesquisadores da Fiocruz, em 2003, comparou 12 hospitais administrados por OSS e 10 hospitais da administração direta de São Paulo. Por este estudo os índices de mortalidade e o gasto por leito foram menores nos hospitais geridos pela Organização Social de Saúde.
INDICADOR
OSS (%)
ADM.DIRETA (%)
Taxa de Mortalidade Geral
3.3
5,3
Taxa de Giro de Leito
5,2
3,3
Tempo Médio de Permanência por leito
4,2
5,4
Gasto por leito até a alta do paciente
R$2.900,00
R$4.300,00